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O texto de hoje fala sobre uma mulher especial: Tabita (ou Dorcas, que significa gazela, provavelmente este nome representava alguém ágil, ligeira e graciosa). Pessoas especiais não são aquelas que fazem coisas grandiosas, magníficas, ou então que se destacam dentre as outras por sua liderança e oratória; pessoas especiais são aquelas que fazem o que é necessário, o que é importante para ajudar o próximo, e fazem isto não por obrigação, mas por uma disposição de coração. Assim era Tabita: uma mulher especial na vida daqueles que a rodeavam; ela cuidava dos menos favorecidos com boas obras e esmolas (v.36). 

Pessoas especiais também são acometidas por doenças. São especiais, mas não são imunes como se vivessem em uma redoma de proteção inquebrável. Pessoas especiais também morrem, e a ausência delas é algo que afeta, entristece, angustia. Pessoas especiais merecem uma preparação funerária adequada (v.37) e um enterro digno, com uma mensagem feita por um homem de Deus (v.38). Neste momento de comoção e dor, lembrar das coisas boas que esta pessoa especial fez é uma espécie de homenagem, de reconhecimento, de gratidão pelo tempo que Deus concedeu (v.39). 

Os familiares e amigos esperam receber alguma consolação de Deus pela perda sofrida. Ficam ao redor do corpo esperando uma ação do Espírito que venha a lhes trazer algum alento, alguma paz, alguma promessa de que tudo ficará bem. 

A consolação de Deus se manifesta entre os que sofrem. No texto em questão, a consolação vem através da oração de Pedro. Não há como saber o conteúdo da oração; poderia ser de intercessão pelos santos ou poderia ser de direcionamento para sua própria vida para saber o que fazer naquele momento, e dificilmente seria pela Tabita, uma vez que era uma pessoa especial, amada por Deus e por seus amigos, uma serva dedicada, alguém que foi promovida à glória. Oração sempre é fonte de consolação e orientação (v.40).

Os insondáveis planos de Deus incluíam um milagre especial para os que sofrem: O Senhor restituiu Tabita aos santos e às viúvas (v.41). Fez isto não só por eles, mas também para que esta história servisse de instrumento para a conversão de muitas pessoas (v.42). 

Em nossos dias, mais do que nunca a morte está à espreita. Pessoas que nos são muito amadas e especiais podem adoecer e morrer. Nós podemos adoecer e morrer. Se isto acontecer, quem se lembrará de nós? Temos feito algo para que sejamos especiais para alguém?

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel. 

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