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Porque o cristão sofre? Porque Deus permite que seus filhos passem por amargas experiências? Estas perguntas são feitas geralmente no momento do sofrimento e da sensação de ausência de Deus. 

É realmente difícil ver alguém que amamos passando por dores terríveis e/ou por momentos agonizantes. Nesta hora, cada pessoa tem uma reação. Lidar com a dor e a incerteza diante dos problemas reflete exatamente a fé que dizemos ter, e revela a sua qualidade. Paulo também pensava assim e, por isso, orientou seus leitores para que se preparassem para estes momentos difíceis. Como?: a) Que não tenham do que se envergonhar do seu dia, de suas palavras e atitudes. Que possam colocar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos, sem que suas consciências os acusem de ganância, falta de ética, desamor, falha de caráter; b) Que permaneçam firme no Espírito de Deus, fiel ao Senhor e a sua Palavra, buscando intimidade de alma com o Pai; c) Que estejam sempre unidos com os demais irmãos, sempre prontos para fazer valer a fé evangélica, apoiando e incentivando aos que erram para que se arrependam e voltem ao convívio do Senhor e dos irmãos. 

Dificuldades e adversidades devem ser enfrentadas com confiança plena em Cristo. A certeza provinda da fé traz paz ao coração que sofre, pois entende que Deus não aflige sem motivo e que esta vida não é o fim, mas somente o começo de uma nova caminhada com Deus. A morte não é derrota, pelo contrário, é sinal da vitória de Cristo em nós e instrumento de Deus para recolher os seus aos tabernáculos eternos. Paulo entendia assim quando disse: Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro! (Fl 1.21). 

De que adianta ter fé sem que ela seja provada? O real valor da fé encontra-se justamente neste momento de aflição. Ainda que não se possa ver a presença de Deus, o fato é que ele está ao nosso lado (Jo 20.14). Importa a cada cristão lutar com galhardia diante das dificuldades e adversidade. Lutar incansavelmente contra o mal, a injustiça, pecado e contra o próprio ego. 

Vamos mostrar a qualidade da nossa fé? Agora, mais do que nunca, é a hora!

Um bom e abençoado dia. 

Rev. Joel

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