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Há uma diferença entre pessimista e o otimista. O pessimista vê uma desgraça em cada oportunidade enquanto o otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. 

O cristão, por experiência e fé, é um otimista incorrigível. Por mais dura a realidade, por mais perigosa a jornada, por mais escura que seja a noite, o cristão crê que o Senhor tem poder para transformar todas as coisas e que, no fim, tudo dará certo.

Quando olhamos para os sinais do nosso tempo não vislumbramos uma retomada à normalidade em curto prazo. São mais de 60 dias de isolamento social; e a economia nacional e mundial mostra sintomas de estrangulamento: pequenas empresas estão fechando, médias estão se endividando, grandes estão encolhendo e se reestruturando; como resultado direto, milhares de pessoas estão desempregadas, e este número tende a aumentar. São dias de calamidade, de angústias e incertezas – e isto não é pessimismo – é realismo.

Jesus alimentou as multidões. Usou seu poder multiplicador e deu a todos o suficiente para saciar a fome. Fez isto porque podia e também para ensinar aos discípulos o que fazer em tempos de dificuldade. Eram muitas pessoas que, se fossem para outros lugares em busca de alimento, não conseguiriam o suficiente para todos (v.12). Os discípulos entenderam que poderiam sair para comprar alimentos para o sustento de todos (v.13). O fim desta história nos é conhecido, e sabemos como a graça de Deus manifestou-se entre os homens.

O que Deus espera de nós? Apenas que repartamos um pouco daquilo que ele nos concede com aqueles que estão necessitados do “pão nosso de cada dia”. Não creio que o Senhor nos chama para saciar a fome do mundo, mas sim para saciar a fome daquele que está próximo o suficiente para que os alcancemos. Pode ser nosso vizinho de muro, de bairro ou de cidade próxima. A fome bate à porta de todos indistintamente (cor, sexo, raça ou religião).  Deus nos chama para que sejamos “otimistas” ao ponto de entender que o que doamos não nos fará falta porque Ele mesmo supre nossa despensa e, assim, teremos sempre o suficiente para nós e também para repartir, e que fazer isto honra e glorifica ao nosso Senhor. 

Vamos ajudar aos necessitados?

Uma boa e abençoada semana!

Rev. Joel 

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