“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
Uma definição que aprecio é esta: misericórdia e fazer por alguém aquilo que ela não pode fazer por si mesma”.
Muitas vezes pensamos que somente os pobres é que precisam de misericórdia. Isto explica a existência de tantas organizações governamentais e não governamentais voltadas para o auxílio destes desvalidos que, diga-se de passagem, são frutos da injustiça social dos sistemas de governo de todos os povos. Jesus disse que os pobres sempre estariam presentes (Mc 14.7).
É preciso lembrar constantemente que “pobreza” não está atrelada à falta de bens ou condições materiais para subsistência física, pois existe a pobreza espiritual, moral, intelectual, etc. Da mesma forma, a esfera de ação da misericórdia vai muito além do comer e do beber. Basta olhar ao nosso redor e veremos muitas pessoas que não podem sair por si mesmas de uma condição de risco sem o auxílio externo. Por exemplo: viciados não conseguem ficar sem drogas, a não ser que sejam levados para um lugar de “desintoxação” e que estejam cercados de pessoas que acreditem neles e os fortaleçam com incentivos e orações; ou ainda aqueles que sofrem de depressão, os quais precisam de auxílio médico, medicamentos específicos e pessoas que as amem e apóiem em todo o tempo. O mesmo princípio se aplica em outros casos.
Todo discípulo de Jesus deve ser uma pessoa misericordiosa. Deve ser sensível o suficiente para ser empático (colocar-se no lugar da outra pessoa) e estar disposto para estender a mão e ajudar sem esperar qualquer retribuição dos homens.
Misericórdia é uma demonstração prática de amor.
Você tem sido misericordioso com aqueles que estão ao seu redor?
Um bom e abençoado dia!
Rev. Joel