É cada vez mais raro ver atitudes gentis. Sim, pequenas gentilezas como abrir a porta para alguém cujas mãos estejam ocupadas, ou estender a mão para levantar o caído, ou oferecer ajuda ao perceber alguma necessidade alheia, etc. A falta gentileza hoje é generalizada: falta no ambiente de trabalho, no escolar, no seio da família. Infelizmente as pessoas que ainda fazem alguma gentileza sofrem “bulling” e são chamadas de tolas, ou recebem outros adjetivos ainda mais negativos.
Sou do tempo que gentileza era ensinada pelos pais e fazia parte do aprimoramento de caráter. Olhávamos para os mais velhos e tínhamos por eles respeito e estima. Quando eles pediam alguma coisa entendíamos que era uma ordem a ser cumprida – e ai daquele que não agisse assim! Geralmente havia uma penalidade física por ter “esquecido” de ser gentil com alguém… Assim, gentileza era um conceito comum – acontecia em minha casa, na casa do vizinho, na casa de qualquer pessoa. Os pais ensinavam seus filhos a serem gentis porque a máxima é verdadeira: “gentileza gera gentileza”, e ninguém pode prever quando precisará da ajuda de alguém.
A Bíblia nos exorta à prática da gentileza. Em Romanos 12.10 encontramos: “amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. Jesus nos orienta a tratar os outros como nós gostaríamos de ser tratados (Lc 6.31). Quem não gosta de ser tratado com respeito e dignidade? Quem não gosta de receber um carinho (abraço, uma palavra de conforto)? Quem não gosta de um elogio sincero e despretensioso?
Conta-se que o general Lee estava no trem para Richmond quando entrou no vagão uma senhora idosa. Ele levantou-se e cedeu o seu lugar para ela. Imediatamente seus subordinados, muito mais novos do que a mulher e ele próprio, se dispuseram a lhe dar o assento. Então ele disse: “senhores, se não há lugar para uma senhora idosa neste recinto, quanto mais haverá para um simples general”.
Vamos ser gentis uns aos outros?
Uma boa e abençoada semana!
Rev. Joel