O povo de Israel tinha duas ocupações essenciais: Agricultura e pastoreio de animais diversos. Falar de coisas concernentes a estas atividades era falar de algo que era do conhecimento de todas as pessoas. Por isto Jesus utiliza-se da videira como ilustração para aquilo ele queria ensinar.
É preciso entender que a videira era um símbolo que representava o próprio povo de Israel (Sl 80.8 a 12). Quando Jesus disse abertamente que era a videira verdadeira implicitamente afirmou que ele e os judeus tinham uma ligação espiritual – o mesmo Deus e, portanto, o mesmo Pai (v.1) que cuida com carinho e atenção para que seus propósitos sejam alcançados, o que é simbolizado pelos frutos esperados.
Jesus afirmou que estava no poder do agricultor fazer a poda, a limpeza, e assim escolher entre um ramo e outro (v.2). Há ramos e ramos. Uns “estão” na videira enquanto outros “permanecem” na videira. Num primeiro relance pode parecer a mesma coisa, mas não é. Estar é uma condição passageira enquanto que permanecer é perene. Alguns estão em Cristo hoje, buscando aquilo que desejam quer seja uma graça, uma bênção, uma orientação, um consolo, ou qualquer outra coisa; uma vez que seus objetivos são alcançados logo se separam de Jesus, da videira verdadeira. Estes são os ramos que não dão frutos, e que no devido tempo serão arrancados da videira. E porque Deus faz isto? Não porque odeia aos que “estão e não frutificam”, mas porque ama aqueles que permanecem nele.
Jesus exortou a seus discípulos que permanecessem nele. Jesus sabia que eles enfrentariam muitos perigos, muitas tristezas e angústias, e por isto os advertiu para que permanecessem firmes diante de qualquer circunstância adversa. Cristãos infrutíferos são aqueles que não permanecem, que não retiram suas forças da videira, que não suportam as adversidades. Só quando permanecemos em Jesus é que temos a capacidade de frutificar para a honra de Deus Pai e nossa própria alegria (v.4).
Vamos permanecer em Jesus?
Um bom e abençoado dia.
Rev. Joel