IPJ

Desde cedo aprendemos a lidar com a autoridade. Nosso primeiro relacionamento com a autoridade começa com o pátrio poder – pai e mãe. Esta autoridade é exercida com lógica e amor. Por exemplo: a filha quer ir a um baile na escola. Pede autorização à sua mãe. Ela diz não. A jovem então pergunta: porque não? E a mãe responde: Porque não! Sou sua mãe, sou eu quem mando e estou dizendo que você não vai. E não insista!  – e imagina-se que tudo está resolvido.

A verdadeira autoridade não vem do cargo ou função que se exerce, mas sim da experiência adquirida, do conhecimento, e da verdade. Pais que reconhecidamente tem autoridade sobre seus filhos são vistos como exemplo de atitude e sabedoria, e desta forma quando negam algo aos seus filhos eles entendem que isto é o melhor para a vida deles e se acomodam tranquilamente. Esta é a mesma atitude que devemos ter (ou deveríamos ter) diante de Deus Pai. 

O texto escolhido nos mostra a autoridade de Jesus diante dos principais sacerdotes. Eles perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas?”. É preciso entender que o templo era lugar de ensino e quem ensinava eram somente os sacerdotes e os escribas. Aos olhos deles, Jesus usurpou esta função e pervertia o coração dos judeus com doutrinas falsas. Eles estavam irritados porque tinham inveja de Jesus (Mc 15.10), da sua autoridade que era maior do que a deles (Mt 13.54). 

A autoridade de Jesus não vinha apenas de sua doutrina, dos seus ensinamentos espirituais, mas também de uma atitude coerente entre o ensino e a prática. Por diversas vezes tentaram “pegá-lo” em contradição, mas em momento algum conseguiram (Mt 22.17-22).

Olhe para a sua vida. Você pode ser um pai, mãe, irmão mais velho, chefe de um grupo de pessoas, líder de alguma instituição, etc. Pergunte a você mesmo: “Eu tenho autoridade?” As pessoas me respeitam pelo cargo que ocupo ou por causa do meu caráter (coerência entre a fala e a prática)? Que valor tem o respeito adquirido através da força? Isto me satisfaz?

Autoridade não é um peso a ser carregado, mas uma oportunidade para ser útil na vida de outras pessoas.

Um bom e abençoado dia!

Rev. Joel

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *