O Evangelho de Lucas no vigésimo quarto capítulo encontramos o registro da ressurreição de Jesus Cristo, a aparição aos discípulos e o momento em que Ele é levado para o Céu. Lucas registra que no domingo bem cedo as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que haviam preparado, esse dia não começou como um dia de muita alegria. Era um dia de profundo pesar no qual havia trabalho a realizar. Se lembrarmos do clima, muito provavelmente o corpo já estaria em decomposição. Por isso as mulheres foram ao túmulo com o propósito de ungir o corpo de Jesus com as especiarias e perfumes que tinham preparado.
O judeu acreditava que o corpo voltava para a terra, mas o espírito se dirigia para Deus, o motivo de se ungir o corpo com especiarias, era para que o espírito chegasse limpo na presença de Deus.
O que elas estavam fazendo certamente demonstrava amor e devoção, a Jesus Cristo, mas, demonstra com muita ênfase a falta de fé. Elas deveriam ter lembrado das reiteradas promessas do Salvador de que Ele ressuscitaria “ao terceiro dia”.
O primeiro dia começava no anoitecer do sábado. Marcos dá a entender que as mulheres compraram as especiarias ao anoitecer de sábado, já que o shabat, começa no pôr do sol de sexta e termina no pôr do sol de sábado. Muito provavelmente elas foram à sepultura bem cedo, pois seria uma hora que elas não seriam perturbadas por outros.
A sepultura naquela época, era uma gruta escavada na rocha sólida. Na frente se rolava uma pedra circular para evitar a entrada de estranhos. Essa pedra era extremamente pesada, qual necessitava de um grande esforço para ser rolada. As mulheres ficaram surpresas ao encontrar a sepultura aberta.
O texto deixa sinais de que as mulheres não tinham ouvido que o túmulo seria selado e guardado. Pôncio Pilatos ordenou que os guardas, cuidassem para que o tumulo não tivesse o selo violado, nem que os discípulos levassem o corpo de Jesus.
No caminho para o túmulo as mulheres manifestavam preocupação com a pedra. Encontramos esse relato conforme consta no evangelho de Marcos. Assim está escrito: “Mas diziam entre si: Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?”
Elas não precisavam se preocupar com isso, pois Cristo já não estava mais lá a pedra já havia sido removida, de dentro para fora. Então quando elas chegam onde Jesus fora sepultado, notaram que a pedra já estava removida. As mulheres entraram no túmulo, porém não acharam o corpo de Jesus. Ao entrarem, as mulheres não acharam o corpo do Senhor Jesus! O túmulo estava vazio.
As mulheres não tinham a mais vaga ideia do que tinha acontecido, é obvio que não havia planos da parte dos discípulos de removerem o corpo de Cristo Jesus, assim como os líderes judeus estavam alegando. Talvez elas tivessem cogitado a hipótese de que José e seus auxiliares tivessem levado o corpo para um lugar mais seguro.
No momento em que elas estavam no sepulcro, apareceram dois varões ou anjos como encontramos na tradução, e eles dizem as mulheres, “Jesus ressuscitara”. Duas testemunhas estiveram com Jesus na Transfiguração e na ascensão.
Jesus havia prometido que ressuscitaria e ressuscitou!
A luz deste texto podemos concluir que em muitos momentos vivemos uma triste caminhada, pois esquecemos das promessas do nosso Senhor e Salvador, o próprio Cristo anunciou que seria morto e ressuscitaria, mas, esqueceram da promessa do Senhor. Ele disse que da mesma forma que subiu aos céus voltaria para buscar-nos. Ele voltará, pois, sua palavra não mente nem volta atrás.
O cristão sabe que seus pecados são perdoados, pois se o Pai não tivesse ficado satisfeito com a expiação feita por seu Filho, por nossos pecados, Ele não o teria ressuscitado dentre os mortos.
O nosso Senhor vive e reina, Ele está voltando para buscar-nos. Tenha fé no Senhor e o mais Ele fará.
A caminhada de alguém somente será triste se estiver sem Cristo, pois se estivermos com Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, aquele que vive, teremos alegria pois somos servos do Deus vivo que reino para todo sempre.
Que o Senhor te abençoe e que Cristo Jesus reine em sua vida, vivamos para a glória dEle.
Rev. Cristiam Matos