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Há muitas ideias sobre o que acontece quando morremos. Uns dizem que todos são aniquilados. Outros, que todos vão para o céu. Outros ainda acreditam num lugar onde as almas pecadoras se preparam e se purificam para o céu. Para o cristão que tem a bíblia como sua regra de fé e prática, ao buscar na escritura, não há nada na Bíblia que dê apoio a qualquer destas ideias.

A bíblia apresenta-nos duas alternativas de continuidade de vida após a morte:

  1. Presença de Deus Eterna (salvação eterna).
  2. Ausência de Deus Eterna (condenação eterna).

Neste sentido temos à seguinte conclusão, com Cristo, salvação, sem Cristo, condenação. 

  1. Presença de Deus Eterna

Nesse caminho estão os que tiveram seus pecados perdoados. Eles serão bem-vindos ao céu e passarão a eternidade na gloriosa presença de Deus. O desejo do cristão é estar na presença do Senhor para adorá-lo. Aqueles a quem o Senhor chamou, tem o desejo no coração de adorar ao Senhor hoje e por toda a eternidade. Essa adoração não vem por obrigação, mas, um desejo incomparavelmente inexplicável. Algo tão intenso que todas as forças estão voltadas para o Senhor.

Alguns textos bíblicos apontam para o gozo da presença de Deus, já a partir da morte dos que, em Cristo, tiverem seus pecados perdoados. O Senhor Jesus, enquanto estava sofrendo a morte de cruz, disse a um dos ladrões que estavam sendo crucificados com Ele:

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”, conforme registro no evangelho de Lucas 23.43, três versículos após Depois, “clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” Lucas 23.46

Não é interessante pensar que Jesus garantiu que o ladrão perdoado estaria com Ele no paraíso, e logo se entregou à morte e foi para o Pai?

Que ensino extraordinário, confortante!

Jesus foi para os braços do Pai e recebeu também o pecador perdoado!

O apóstolo Paulo declarou em Filipenses 1.21,23: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” De acordo com Paulo, “partir” (que no caso aqui significa morrer) era partir para estar com Cristo imediatamente.

Portanto, se o pecador tem o relacionamento correto com Deus, ou seja, se o pecador foi perdoado de seus pecados, e isso, só é possível por meio da obra de Jesus Cristo realizada na cruz do Calvário. Quando Cristo carregou sobre si os pecados, então esse pecador perdoado, ao morrer, passa imediatamente a desfrutar da presença gloriosa de Deus, aguardando o dia da ressurreição para sua glorificação final.

Para esses salvos no Senhor Jesus Cristo, no Dia do Juízo Final, seus nomes estarão escritos no Livro da Vida, somente o nome, sem seus pecados. Eles não serão julgados com respeito à condenação, pois Cristo já foi julgado e condenado em lugar deles.

Glórias ao nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo! 

  1. Ausência de Deus Eterna

Aqueles que não tiveram seus pecados perdoados, que não foram redimidos, não creram em Jesus Cristo, como seu Senhor e Salvador, estarão longe, fora da presença gloriosa de Deus. Nesse caminho estão os que não tiveram seus pecados perdoados, culminará na eterna tristeza, ausência da graça, na escuridão total. A Bíblia chama esse lugar de inferno.

O inferno não é uma coisa inventada pela igreja para colocar medo nas pessoas com a intenção de ter domínio e controle sobre elas, mas uma realidade apresentada por Jesus e outros textos bíblicos.

Encontramos a afirmação do próprio Jesus registrado no evangelho segundo Marcos 9.42-48 que se a mão, ou o pé, ou um dos olhos faz alguém tropeçar, é melhor cortar a mão, ou o pé, ou ainda arrancar o olho que está fazendo tropeçar, pois é melhor entrar na vida sem uma mão, ou sem um pé, ou sem um olho, do que ser o corpo todo lançado no inferno.

Obviamente, esse ensino de Jesus não deve ser tomado literalmente, pois não adianta arrancar um olho para não ver algo que o faz tropeçar, e continuar pensando na mesma coisa que o faz tropeçar. Jesus estava se referindo a deixar de fazer, deixar de andar por aquele caminho, ou ainda deixar de olhar, isso significa que é para cortar da vida o que lhe faz tropeçar. Cortar pela raiz o que lhe faz tropeçar e lançar fora, jogar fora.

O Senhor Jesus revelou ao apóstolo João que no Dia do Juízo Final todos comparecerão diante de Deus, para serem “julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.”  Conforme registro no livro do Apocalipse 20.12.

Mas o que tem registrado nos livros?

As obras pecaminosas de todos os pecadores. Eles serão julgados e condenados eternamente por todos os seus pecados, nenhum escapará, as ações, os pensamentos, os segredos mais ocultos, nada escapará do julgamento perfeito de Deus.

O pecador não perdoado de seus pecados carrega sua conta, seu débito, sua própria condenação para o túmulo, e a partir da morte já experimenta a ausência de Deus, embora fica também aguardando o Dia do Juízo Final, onde a condenação será, finalmente, declarada e ordenada.

Conforme a pergunta inicial, Para onde iremos após a morte?

Essa pergunta só pode ser respondida em duas perspectivas:

  1. Iremos com Cristo para a presença de Deus, por toda a eternidade, isso significa a salvação.
  2. Iremos sem Cristo para a ausência de Deus, por toda a eternidade, isso significa a condenação.

João no 3.18 registra de forma extraordinária o que Jesus Cristo concede para aquele que crê nEle.  “Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” 

Que o Senhor alcance os Seus e conceda-nos um coração cheio de desejo para buscá-lo e viver nEle.

Toda honra, Glória e louvor seja dada somente a Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador!

 

Uma boa semana a todos.

Rev. Cristiam Matos.

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